As declarações foram prestadas pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, nesta Segunda-feira, 30 de Janeiro, em Luanda, no acto central do dia mundial da Lepra e das Doenças Tropicais Negligenciadas (DTNs).

A ministra considerou que o país registou progressos no combate à lepra, mas que há ainda muito por se fazer. 

Dados apontam que Angola encontra-se na fase de eliminação da lepra, enquanto problema de saúde pública, com uma taxa de detecção de 2 casos por 100 mil habitantes e uma prevalência de menos de 1 caso em 10 mil habitantes.

"Estamos a trabalhar no reforço de estratégias para manter a capacidade de resposta em todos os níveis do Sistema Nacional de Saúde, incluindo o sistema de vigilância comunitária para a prevenção contra à lepra através da triagem, diagnóstico e tratamento de pessoas afectadas pela doença e suas famílias". Disse, a ministra. 

"Das 20 DTNs, 12 destas são as prevalentes, destacando-se a Schistosomíase, as Helmintíases transmitidas pelo solo, a Filaríase Linfática, a Oncocercose e a Tripanossomíase Humana Africana e recentemente introduzida o envenenamento por mordedura de serpentes". Concluiu. 

O dia mundial da Lepra e das Doenças Tropicais Negligenciadas (DTNs) foi celebrado sob o Lema, "Agir Agora. Agir Juntos! Investir no Combate à Lepra e as DTNs”. 

 Fonte: GTICI/MINSA