Estes dados foram apresentados pela directora Nacional de Saúde Pública, Helga Freitas, nesta terça-feira, 25 de Abril, em Luanda, por ocasião do Dia Mundial da Luta Contra a Malária.

De acordo com a directora Nacional de Saúde Pública, em Angola a malária é um problema grave de saúde pública e constitui a primeira causa de morbilidade e mortalidade.

"Em 2022 foram notificados cerca de 9.211.346 casos de malária, verificou-se um aumento de 0,4 por cento em relação ao ano de 2021, devido a pandemia da Covid-19, que impossibilitou o diagnóstico e ao tratamento da malária”, disse alertando que as pessoas com sinais e sintomas sugestivos de malária (febre, dor de cabeça e nas articulações) devem procurar os serviços de saúde mais próximo para realização de diagnóstico e em caso de positividade inicia e completa o seu tratamento que é gratuito em todas as unidades do Sistema Nacional de Saúde.

As mulheres grávidas e crianças menores de cinco anos continuam a ser os grupos mais vulneráveis da malária.

O Dia Mundial da Luta Contra a Malária foi instituído em 2007 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com finalidade de reconhecer o esforço global para o controle efectivo da Malária, bem como para sensibilizar e melhorar o conhecimento da sociedade a cerca do seu impacto devastador a nível sanitário, social e económico.

A malária continua a ser uma das doenças infecciosas mais mortais do mundo. O último relatório Mundial da Malária de 2021, revela que foram registados 241 milhões de casos de malária e 621 mil mortes.

Para garantir uma resposta coordenada e sustentável o Ministério da Saúde (MINSA) elaborou com apoio técnico da OMS, o Plano Estratégico Nacional de Controlo da Malária 2021-2025, que está ser implementado em todo território nacional, visando acabar com a malária, reduzindo a morbilidade e a mortalidade através da prevenção e da transmissão da doença.