Angola vai realizar pela primeira vez o estudo de seroprevalência de Hepatite B na população sexualmente activa, através do inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde 2023-2024, cujo as actividades já estão em curso, coordenadas pelo Instituto Nacional de Estatística.
A informação foi avançada pelo secretário de Estado para a Saúde Pública, Carlos Alberto Pinto de Sousa, nesta sexta-feira, 28 de Julho, no
Instituto Nacional de Luta Contra Sida ( INLS), quando discursava em alusão ao dia Mundial Contra as Hepatites.
O secretário de Estado disse que apesar da disponibilidade de tratamento, mais de 81 milhões de pessoas que vivem com Hepatite B crônica encontram-se em África.
"Angola é um dos países da Africa Subsariana que elaborou um Protocolo Nacional para Prevenção, Diagnóstico, Tratamento e Cuidados em Hepatites Virais”, revelou o governante tendo esclarecido que este documento orientador foi recentemente actualizado, com base nas recentes evidências científicas.
"Temos consciência que a sua implementação é um grande desafio para o Ministério da Saúde e não será possível sem a participação dos gestores e dos profissionais de saúde de todo o Sistema Nacional de Saúde, das sociedades cientificas, instituições de ensino, da sociedade civil organizada e dos parceiros internacionais”.
As Hepatites Virais têm grande importância na saúde pública a nível global, considerando o número de indivíduos atingidos e a possibilidade de complicações nas suas formas aguda e crónica.
Devido ao seu curso em geral assintomático, a maioria dos pacientes desconhece o seu estado de portador.
O mundo assinala a 28 de Julho o Dia Mundial contra as Hepatites Virais. Esta efeméride serve para sensibilizar as pessoas em relação a este "assassino silencioso" que é responsável pela morte de perto 125 mil indivíduos em África.
