O Ministério da Saúde, através do Instituto de Combate e Controlo das Tripanossomíases (ICCT) realizou, nesta quinta-feira, 4 de Setembro, o 11.º Conselho Directivo Alargado.

O objetivo principal deste encontro foi reunir os principais fazedores de opinião das zonas endémicas, incluindo os Directores das províncias afectadas, nomeadamente, Bengo, Icolo e Bengo, Uíge, Malanje, Zaire, Cuanza Sul e Cuanza Norte, com o propósito de traçar estratégias, elaborar instruções claras e desenvolver documentos técnicos que servirão como evidências para apresentar à Organização Mundial da Saúde (OMS), no processo de reconhecimento de Angola como um país livre da Tripanossomíase Humana Africana.

Segundo o Diretor-Geral do ICCT, Dr. Pelinganga Baião, as capacidades técnicas instaladas nas zonas endémicas permitiram controlar, de forma eficaz, a Doença do Sono até à data. Nos últimos quatro anos, foram notificados menos de 100 casos, sendo que actualmente o país regista apenas cinco casos ativos, todos diagnosticados na província do Uíge.

"As acções de combate à doença estão alinhadas com o Plano Estratégico Nacional. O tratamento fornecido pela OMS, está plenamente disponível no ICCT para todos os pacientes diagnosticados em 2025, assim como para os potenciais casos de 2026". Disse.

Para além das actividades relacionadas com a Doença do Sono e o rastreio ativo da doença, o ICCT também realiza a testagem de outras doenças prevalentes no país, oferecendo assistência médica e medicamentosa adequada.

Angola está assim, no caminho para a eliminação da Tripanossomíase Humana Africana, com foco no reforço da vigilância epidemiológica e entomológica, em alinhamento com os padrões internacionais de saúde pública.

Fonte: GTICI/MINSA