Por ocasião do Dia do Médico que se comemora em todo o Mundo no dia 26
de Janeiro, aproveito o ensejo para desejar a todos os Médicos do Sistemas
Nacional de Saúde, votos de boas disposição, saúde, bem-estar e progresso nas
actividades do dia-a-dia.
Queremos, antes de mais, saudar o espírito de abnegação e resiliência
com que, todos e cada um cumprem a missão a que nos obrigamos pelo Juramento de
Hipócrates. Esse espírito tem norteado as reconhecidas competências técnicas e
profissionais, com código de valores, relacionando-se com o utente das nossas
unidades sanitárias, não apenas no respeitante à doença, mas fazendo de cada
caso clínico, um procedimento humanizado.
Nunca é demais registar os avançados registados nos últimos tempos e
sem descurar os desafios colocados pela Pandemia da COVID-19, ultrapassadas em
conjunto, por todos os profissionais de saúde com os médicos na vanguarda. Por
isso, sempre cabe o reconhecimento do Executivo e do Ministério da Saúde, assim
como de todo o povo angolano, pelos sacrifícios consentidos que permitem que,
não obstante as limitações próprias do actual contexto, se verifiquem avanços
substanciais nos serviços de saúde, mais robustos e resilientes, hoje
oferecidos às populações.
Nos últimos cinco anos (2018-2023), o número de profissionais do
Serviço Nacional de Saúde cresceu a todos os níveis de prestação de serviços,
permitindo o incremento de 40,5% do total da força de trabalho do Sector, 80%
dos quais estão colocados nos Municípios, no intuito de fortalecermos o primeiro
nível de atendimento em saúde, constituído pelos Cuidados Primários de Saúde.
Da nossa parte, fica reiterado o compromisso de continuar a investir no
sector de Saúde do país. Não apenas no domínio das Infraestruturas onde o país
dotou-se nos últimos 5 anos, de mais Unidades Hospitalares de terceiro nível
com equipamento e tecnologias de ponta para um atendimento especializado de
excelência, mas também no capital humano, onde já está em implementação um
projecto ambicioso de formação de cerca de 38.000 profissionais de saúde das
diferentes carreiras dos regimes especial e geral, entre os quais 3 mil médicos
até 2027.
Esse investimento, em infraestruturas e em Capital Humano, apenas terá
os almejados frutos junto das nossas populações se os profissionais da saúde em
geral e os Médicos em particular continuarem na senda do compromisso
incondicional com a Ética e Deontologia médicas, resultando num atendimento
tecnicamente competente e humanamente solidário e compassivo. Tal como provas
dadas no passado, contamos hoje como ontem e manhã, com os Médicos angolanos
nessa nobre e ingente missão.
Viva os Médicos angolanos!
GABINETE DA MINISTRA
DA SAÚDE EM LUANDA, aos 25 de Janeiro
de 2024
A MINISTRA
Sílvia Paula Valentim
Lutucuta