• Minsa: Angola Assume Presidência Rotativa Da Sadc


    Angola assumiu nesta terça-feira, 28 de Novembro, em Luanda, a presidência rotativa da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) durante a Reunião Conjunta dos Ministros da Saúde e dos Ministros de Tutela do Combate ao VIH e SIDA da SADC.A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, disse que a presidência da SADC impõe algumas responsabilidades, não só para o Governo de Angola, mas para os Estados membros no combate as principais doenças que são as grandes endemias. Além das grandes preocupações da organização que passam pela tuberculose, malária e o VIH Sida, a reunião abordou, igualmente, temas relacionados a má nutrição, logística de medicamentos, regulamentação de medicamentos, saúde materno infantil, luta contra a violência sexual contra as raparigas e mulheres e o capital humano que também tem sido uma grande preocupação."Nós tivemos uma agenda bastante rica em torno destes temas com 14 pontos e adoptamos 24 decisões no sentido de chamar atenção aos Estados, em relação a estratégia de combate a estas doenças. Devemos olhar para as metas, para o reforço da vigilância epidemiológica, planos estratégicos relacionados com estas doenças e também o alerta em relação a prevalência das doenças em várias países”.A ministra disse que o Executivo angolano tem dado prioridade ao sector Social e, particularmente, à Saúde, com um significativo investimento em capital humano, com ingresso de novos profissionais de saúde, a melhoria do acesso aos serviços de saúde, aos medicamentos e a reabilitação e ampliação de unidades sanitárias. No entanto, disse Sílvia Lutucuta, reconhecemos que temos muito que melhorar para alcançar um Sistema de Saúde resiliente e sustentável, que proporcione um acesso equitativo aos cuidados de saúde para nossa população."O VIH e SIDA é uma problemática que estamos a combater há décadas e que ainda apresenta desafios significativos em termos de prevenção, tratamento e estigma”.A malária é responsável por 95 por cento de casos de óbitos na região. A situação impõem a urgência em acelerar a implementação de intervenções custo-efectivas. "Precisamos de ampliar os nossos esforços preventivos, incluindo, entre outras acções, a preparação dos nossos países para a introdução de vacinas com alta eficácia contra a malária nos programas de vacinação de rotina”, sublinhou a ministra.Apesar da incidência da tuberculose ter diminuído na região no período de 2016 a 2021, situando-se em 13 por cento, Sílvia Lutucuta realça que a doença continua a ser um problema para o sector, "sendo crucial reforçar a cobertura de diagnóstico e tratamento observado, com recursos adequados, pessoal qualificado, equipamento de diagnóstico e tuberculostáticos para avançarmos rumo ao objectivo de pôr fim à tuberculose”.