• Minsa E Masfamu Apresentam Plano De Acção E Protecção De Pessoas Com Albinismo


    No evento sob a égide do Ministério da Saúde (MINSA) em parceria com Ministério da Acção Social Família e Promoção da Mulher (MASFAMU) foi apresentado o PAPPA que se resume num documento nacional de planificação a curto, médio e longo prazo, a ser realizado no âmbito da protecção social, 2023-2027.Para a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, o que se pretende "é olharmos para o problema do Albinismo e outras doenças dermatológicas de forma holística. Para isso, é importante que a visão seja multissetorial e também que a sociedade civil seja parte integrante deste processo”, disse tendo garantido que as recomendações saídas do encontro serão incorporadas no Plano de Acção e Protecção de Pessoas com Albinismo (PAPPA) 2023-2027 tornando assim mais inclusivo. O PAPPA tem como objectivo delinear acções, criação de condições e a execução de objectivos em prol de todos os cidadãos residentes no país com albinismo, no quadro da organização, das competências e das atribuições do Conselho Nacional da Acção Social (CNAS), criado pelo Decreto Presidencial n.º137/16, de 17 de Junho, e regulamentado pelo Decreto Presidencial n.º25/19, de 15 de Janeiro.A apresentação do PAPPA contou, além da ministra da Saúde, com as ministras da Acção Social Família e Promoção da Mulher, Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Juventude e Desportos e os secretários de Estado para o Ensino Superior, Transportes e Agricultura.Albinismo é uma condição causada pela deficiência na produção da melanina, não contagiosa e herdada geneticamente, que afecta pessoas em todo o mundo, independentemente da etnia ou género, e caracteriza-se pela ausência parcial ou total de pigmento na pele, cabelos e olhos.A proporção de pessoas com albinismo no mundo altera de acordo com a região. Por exemplo, segundo a OMS, na África Subsaariana, a frequência estimada varia de 1 em 5.000 a 1 em 15.000, com subgrupos específicos na África Austral exibindo taxas de prevalência de 1 em 1.000. Em Angola estima-se que existam 6.818 pessoas com albinismo, sendo acompanhadas pelo Sistema Nacional de Saúde acima de 2.000 pessoas com albinismo.