O anúncio foi feito pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, este sábado, 13 de Janeiro, durante a apresentação do Centro de Hemodiálise do Huambo (CHH), inaugurado pelo Presidente da República, João Lourenço."Continuamos comprometidos neste quinquénio em levar a hemodiálise para todas as capitais de província, com centros e serviços nos novos hospitais gerais e futuros centros anexos às unidades já existentes”, disse a ministra.A titular da Saúde frisou que acções prioritárias continuam a ser também o controlo das doenças crónicas não transmissíveis e infecciosas, com uma abordagem holística e multisectorial, assente nos cuidados primários de Saúde.O Chefe de Estado, acompanhado da Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, percorreu as diversas áreas da unidade sanitária e fez a entrega das chaves de dois autocarros e de uma viatura Land Cruiser para apoio dos pacientes.O Centro de Hemodiálise do Huambo tem 56 monitores e 19 camas de internamento com todas condições técnicas e humanas para prestar serviços a doentes agudos e crónicos em diálise convencional, peritoneal e internamento de Nefrologia.O centro é anexo ao Hospital Sanatório e funcionará nas antigas instalações da Faculdade de Medicina da Universidade José Eduardo dos Santos. Tem uma capacidade de atendimento de 294 doentes em três turnos diários e de 392 em quatro, respectivamente.Sílvia Lutucuta avançou que o Sistema Nacional de Saúde controla cerca de 3.200 doentes renais e conta com 18 instituições públicas de hemodiálise, entre serviços e centros distribuídos por oito províncias, devidamente equipados com meios técnicos e recursos humanos qualificados para dar resposta à procura."Cerca de 3.200 utentes são seguidos maioritariamente nas nossas instituições públicas, 2.217 pacientes já realizam um total de 33.948 sessões de diálise por mês”, sublinhou.Por sua vez, a governadora do Huambo, Lott Nolika, reconheceu que a província tem registado grandes ganhos no sector da Saúde."A abertura deste centro representa um aumento qualitativo e quantitativo da nossa capacidade de resposta do sector de saúde”, disse a governadora.O paciente Pedro Canhanga, de 50 anos de idade, há três anos fazia a viagem à província do Bié, em busca de assistência médica.Hoje, mostra-se feliz em saber que passará a fazer o tratamento na cidade que lhe viu nascer, Huambo, depois de três anos sofríveis de ida e volta ao Bié.O centro, que conta com três pisos, ocupa uma área de 3.550 metros quadrados e as obras tiveram início em Outubro de 2022, sob responsabilidade da empresa ACAIL ANGOLA.
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Saúde: Cunene, Cuanza Sul E Cuanza Norte Vão Contar Com Serviços De Hemodiálise