A titular do sector da saúde, Sílvia Lutucuta, fez saber nesta segunda-feira, 16 de Maio, em Luanda, que as doenças que faziam o "grosso" de doentes com necessidade de evacuação já são tratados em Angola, visto que até há pouco tempo era necessário recorrer em países como África do Sul e Portugal.

Ao falar à imprensa, na primeira Conferência sobre "Juntas de Saúde  em Angola", que decorreu na Escola Nacional de Administração e Políticas Públicas (ENAPP), Sílvia Lutucuta, observou que, fruto das dificuldades que o país atravessou na gestão do sector da África do Sul e de Portugal, Angola reverteu o quadro com investimentos em unidades sanitárias com capacidade de resposta para doentes com insuficiência renal, patologia cardíaca, oftalmológica, ortopédica e algumas das neoplasias ou câncer que também já são tratadas a nível local.

"Em 2017, a Junta Nacional de Saúde (JNS) controlava cerca de quinhentos (500) doentes no sector da saúde de Portugal e da África do Sul".

O país regista nesta altura uma redução significativa, os dois sectores controlam apenas cerca de cento e vinte e nove (129) pacientes, com oitenta por cento deles, em Portugal.

Para uma assistência justa e humanizada aos utentes, promovamos a oportunidade e dignidade  para todos. "concluiu, a ministra Lutucuta".