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HOSPITAL DO BENGO

Governo 06-09-2024
INTEGRA DO DISCURSO DO SECRETÁRIO DE ESTADO PARA SAÚDE PÚBLICA POR OCASIÃO DO LANÇAMENTO DA TERCEIRA FASE DA CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA A POLIOMIELITE

Integra do discurso do Secretário de Estado para Saúde Pública por ocasião do lançamento da Terceira Fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite.

Protocolo Excelência Senhor Governador da Província de Luanda, Dr. Manuel Gomes da Conceição Homem Excelência Secretário de Estado da Saúde para a Área Hospitalar, Dr. Leonardo Europeu Excelentíssimo Administrador do Município do Kilamba Kiaxi

Digníssima Representante Residente do Sistema das Nações Unidas, Dra. Zahira Virani Excelentíssimos Representantes da OMS, UNICEF, USAID, Banco Mundial, CDC e de outras organizações parceiras Digno Director Provincial de Saúde da Província de Luanda e Digníssimo Director Municipal de Saúde do Kilamba-Kiaxi

Distintos Directores Nacionais do MINSA Estimados profissionais da saúde e voluntários Queridas crianças Ilustres convidados, minhas senhoras e meus senhores

É com muita satisfação que lançamos hoje a terceira fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Pólio no Município do Kilamba-Kiaxi, para interrompermos a transmissão do Vírus e, assim consolidarmos a certificação de País Livre da Pólio, garantindo que nenhuma criança em qualquer lugar de Angola sofra de paralisia devido à poliomielite. Esta campanha representa não só um marco na nossa luta contínua contra a poliomielite, mas também um compromisso renovado com o futuro das nossas crianças e, consequentemente, com o futuro da nossa nação.

É importante recordar que esta terceira ronda que hoje testemunhamos foi precedida por rondas nas quais conseguimos alcançar coberturas acima de 95%. Estas conquistas são fruto de um esforço colectivo, e dedicação de todos os envolvidos, bem como do empenho das comunidades em proteger as suas crianças. No entanto, sabemos que podemos e devemos fazer mais.

Queremos atingir ainda mais crianças, queremos chegar onde ainda não chegámos. Quero, por isso, agradecer a todos pelos bons resultados alcançados na primeira e segunda rondas. Estes sucessos servem de motivação para redobrar os nossos esforços nesta terceira ronda.

Este esforço que hoje empreendemos tem um objectivo muito claro: interromper a circulação do vírus da pólio no nosso país. Este vírus é uma ameaça que não podemos subestimar e a nossa resposta deve ser firme e abrangente. É imperativo que todos compreendam a importância desta campanha para proteger as nossas crianças e garantir que os país se mantenha livre da poliomielite. Nos dias 6, 7 e 8 de Setembro, o nosso país estará mobilizado num esforço sem precedentes para garantir que cada criança elegível receba a vacina contra a poliomielite.

Este é um compromisso que assumimos não só com o nosso pais, mas também com a comunidade global. A meta que estabelecemos é ambiciosa: vacinar pelo menos 95% das crianças em cada município.

Minhas Senhoras e Meus Senhores A estratégia de vacinação casa a casa tem-se mostrado eficaz em garantir que as vacinas cheguem às crianças que mais precisam, especialmente aquelas em áreas de difícil acesso. Estarão envolvidas em todo o país 14.000 equipas de vacinação e 51.455 pessoas, entre mobilizadores, vacinadores, registadores, coordenadores e supervisores. Estaremos literalmente a bater às portas de milhões de lares, garantindo que nenhum esforço seja poupado para alcançar todas as crianças. Esta abordagem é essencial para alcançar as áreas mais remotas e garantir que não haja lacunas na cobertura vacinação.

No entanto, esta campanha só será bem-sucedida com a plena cooperação das famílias, que têm a responsabilidade directa pela saúde e bem-estar das crianças.

Deste modo apelo directo: abram as portas das vossas casas para as equipas de saúde poderem vacinar as vossas crianças.

Esta não é apenas umaquestão de proteger as crianças individualmente, mas o de proteger a comunidade como um todo. É também crucial reforçar a importância da vacinação de rotina.

A campanha que hoje iniciamos é fundamental, mas não devemos esquecer que a vacinação de rotina é a base para a saúde das nossas crianças.

É essencial que todas as crianças recebam todas as vacinas do calendário nacional de vacinação antes de complementarem o seu primeiro ano de vida. Só assim, poderemos manter as nossas crianças livres de doenças com potencial epidémico, como a poliomielite e o sarampo.

O esforço contínuo na vacinação de rotina é o que garantirá que as nossas comunidades permaneçam protegidas.

Compreendo que há muitas preocupações e dúvidas que as famílias possam ter em relação às vacinas. Por isso, quero garantir, que todas as vacinas utilizadas nesta campanha são seguras e foram rigorosamente testadas.

As equipas de saúde estão devidamente treinadas e a sua única missão é a de proteger as nossas crianças contra a poliomielite. Excelências, Minhas Senhoras e Meus Senhores Reconheço o papel vital que os nossos parceiros desempenham nesta campanha. Gostaria de expressar a minha profunda gratidão aos Governadores Provinciais e aos Administradores Municipais, cujo apoio tem sido crucial para o planeamento e implementação desta campanha. Sem a colaboração e o empenho das lideranças locais, seria impossível alcançar as comunidades mais distantes e garantir que a vacina chegue a todas as crianças.

Agradeço igualmente aos parceiros da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio, incluindo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a Cruz Vermelha, Rotary International, a Gavi e outras organizações que têm sido fundamentais na preparação e execução desta campanha. O apoio técnico e financeiro destas organizações tem sido inestimável e demonstra o compromisso global com a erradicação da poliomielite.

Aos nossos dedicados profissionais de saúde e voluntários, quero deixar uma mensagem de reconhecimento e confiança. Sem eles, esta campanha não seria possível. O futuro das nossas crianças está nas vossas mãos. Quero agradecer igualmente aos nossos profissionais de saúde mobilizadores sociais e logísticos, técnicos de informática pelo seu trabalho incansável e a sua dedicação patriótica. Vocês são os nossos heróis anónimos, garantindo que as vacinas chegam a cada uma das nossas crianças.

Sabemos que o sucesso desta campanha depende do esforço colectivo. Precisamos que os líderes comunitárias e religiosos, os professores, e todos os membros da sociedade se unam para apoiar e promover esta campanha. Devemos trabalhar juntos para disseminar a informação correcta e combater qualquer desinformação que possa existir. A vacina contra a poliomielite é segura, eficaz e salva vidas. Não podemos permitir que informações falsas coloquem em risco o bem-estar das nossas crianças.

Excelências Minhas Senhoras e Meus Senhores Termino com uma mensagem de esperança. Cada dose administrada é um paço decisivo na luta contra a poliomielite.

Angola já percorreu um longo caminho, e estamos mais perto do que nunca de erradicar essa doença para sempre. Mas só será possível se continuarmos comprometidos, determinados e unidos nos nossos esforços. A erradicação da poliomielite não será apenas uma vitória da saúde pública, será uma vitória da humanidade. Uma demonstração do que podemos alcançar quando trabalhamos juntos para um bem maior.

Muito obrigado a todos, e declaro lançada a terceira ronda da campanha Nacional contra poliomielite.

Muito obrigada.

Fonte: GTICI/MINSA
Governo 18-08-2024
Comunicado De Imprensa

Face ao aumento de casos de Varíola dos Macacos, agravada pelo surgimento de uma nova variante, mais contagiosa e letal com tendência a espalhar-se por mais países africanos, o Ministério da Saúde vem por esta comunicar à opinião pública nacional que mantém activo o estado de alerta no sentido de evitar que a doença entre no nosso país ou, no caso de isso acontecer, ser de imediato detectada e dado o tratamento próprio recomendado pelos protocolos da OMS.

A Varíola dos Macacos (Monkeypox), recorde-se, é uma zoonose viral (um vírus transmitido aos seres humanos a partir de macacos e roedores) e que se manifesta através de febre, dor de cabeça, fadiga, dor muscular, íngua, erupções cutâneas generalizadas (lesões na pele) e o período de incubação da doença varia de 5 a 21 dias.

O Ministério da Saúde vem, por este meio, informar que ainda não temos casos registados em Angola e reiteramos as medidas de protecção individual e colectiva, nomeadamente:• Lavar frequentemente as mãos com água e sabão ou desinfectar com álcool gel;

• Não caçar, nem comer a carne de macacos e roedores (ratos, camundongos, kambuíge e esquilos);

• Evitar a exposição directa à carne e sangue destes animais;

• Evitar o contacto físico com pessoas que apresentem os sinais e sintomas acima referidos, bem como materiais e utensílios por eles usados (vestuário, roupas de cama, toalhas, pratos, copos, talheres, etc);

• Usar luvas e roupas apropriadas durante o manuseio dos animais nos procedimentos de abate;

• No caso de detectar algum dos sintomas acima referenciados, deve dirigir-se imediatamente à unidade de saúde mais próxima.

O Ministério da Saúde apela à Sociedade que mantenha a calma e serenidade, evitando disseminar informações não confirmadas ou de fontes duvidosas. As únicas informações a considerar fidedignas são aquelas comunicadas pelos órgãos oficiais.

Gabinete de Tecnologias de Informação e Comunicação Institucional do Ministério da Saúde em Luanda, aos 16 de Agosto de 2024. 

ANEXOS: mpox-dnsp2408191738401_208470867066c39a50648f3.pdf (gov.ao)

Fonte: Sem fonte

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