A ministra referiu ainda que os países africanos enfrentaram enormes desafios logísticos, financeiros e estruturais na aquisição de distribuição das vacinas da Covid-19.

"Apesar das dificuldades, muitos países africanos demonstraram resiliência procurando soluções criactivas e estabelecendo parcerias para garantirem o acesso as vacinas”. 

A governante angolana realçou que o Fórum constitui uma oportunidade para o reforço da cooperação entre os dois continentes e para a identificação de oportunidades de crescimento assentes em ideias, realidades, necessidades e projectos de interesse mútuo.

"No domínio da Saúde, em particular, com a partilha de conhecimentos de tecnologias farmacêuticas inovadoras, numa fase tão importante da transição pós-pandêmica e da preparação para dar resposta a novas epidemias e pandemias globais”. 

O certame permitiu abordar o fortalecimento dos sistemas de Saúde, com foco especial no fabrico e acesso a vacinas, medicamentos e tecnologias de Saúde em África e em particular em Angola.

"Reconhecemos que ainda há muito trabalho a ser feito para garantir um acesso equitativo as vacinas medicamentos e tecnologias de saúde em todo continente africano, contudo várias iniciativas estão em curso e contamos com o apoio da OMS, GAVI, UNICEF e outros parceiros públicos e privados para que a produção made in África e a sua distribuição seja um facto”, disse a ministra.

A tecnologia aplicada a saúde como a telemedicina, afirmou a ministra da Saúde, cria oportunidades para aumentar o acesso equitativo aos serviços de Saúde para as populações mais vulneráveis ao facilitar o acesso aos serviços, as vacinas e aos demais serviços de Saúde que funcionam com energia solar e soluções de comunicações móveis.

O Fórum EurAfrican é uma plataforma orientada para acção que visa promover uma colaboração mais forte entre Europa e África. 

O Fórum 2023 visa promover um debate eficaz, moderno e inclusivo, apoiando em

Ideias, realidades que projectos  de interesse para os dois continentes.