O Hospital Geral da Baía Farta, na província de Benguela, recebeu os primeiros pacientes nesta quinta-feira, 3 de Fevereiro, depois da sua inauguração pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta.

A unidade hospitalar vai permitir cuidar de casos que anteriormente precisavam ser transferidos para o Hospital Provincial, que conta com serviços de Pediatria, Medicina Interna, Cirurgia Geral, Ortopedia, Neonatologia, Estomatologia, Cirurgia Maxilo-Facial, Maternidade, Cuidados Intensivos, Hemoterapia, Laboratório, além de uma cozinha e lavandaria.

O Hospital Geral da Baia Farta possui 150 camas e congrega todos os requisitos de uma unidade sanitária do segundo nível.

A ministra disse que esta unidade sanitária vai também contribuir para melhoria dos indicadores de saúde do município e da província através da auditoria e monitorização das mortes, particularmente das mortes maternas, neonatais e infantis.

A titular do sector garantiu que a supervisão formativa vai ajudar para melhoria das competências e actuação dos técnicos dos centros, postos de saúde e hospital Municipal, com objectivo de dar resposta atempada do surgimento de uma eventual epidemia, contribuído para a construção de um sistema de saúde resiliente a nível do município e da província.

O Sistema Nacional de Saúde viu-se reforçado com a inauguração do Depósito de Medicamentos de Benguela que conta com uma área total de 2.300 metros quadrados, dividido em duas áreas totalmente climatizados, instalação de arcas de refrigeração e sistemas que garantem a segurança dos produtos médicos.

Quero manifestar, disse a ministra, a minha enorme alegria por inaugurar o Depósito de Medicamentos de Benguela, que pela capacidade de armazenamento e pela qualidade tecnológica e técnica instalada, enquadra-se na descentralização regional da rede de distribuição de medicamentos.

"O deposito representa mais um pilar fundamental do Sistema Nacional de Saúde e faz parte do caminho que traçamos para melhorar o acesso aos produtos médicos seguros e a prestação de cuidados intensivos serviços de saúde”, asseverou a ministra que esteve acompanhada pelo governador de Benguela, Luís Nunes, e altos funcionários do Ministério da Saúde.